Comitê Estadual vai a Brasília solicitar doses para a vacinação de adolescentes
23 de setembro de 2021 - 11:20
(Foto: Canva)
Nessa quinta-feira (23) o governo do Paraná enviará até Brasília um grupo de representantes da Secretaria de Saúde, a fim de solicitar novas doses para a vacinação de adolescentes contra a covid-19. A comitiva deverá entregar um manifesto assinado pelo secretário estadual da saúde, Beto Preto, solicitando a liberação nacional para a imunização de jovens entre 12 a 17 anos sem comorbidades.
“Vamos insistir na vacinação de adolescentes, já pactuamos uma decisão no Estado, mas é importante ressaltar que sem vacina não podemos avançar. Por isso a necessidade de cobrarmos, com diálogo e diplomacia, o envio de doses por parte do governo federal”, disse Beto Preto. No Estado, a estimativa geral de adolescentes nessa faixa é de 900 mil pessoas.
Na última terça-feira (21), depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebeu uma arguição composta por vários partidos políticos contra o
Descumprimento de Preceito Fundamental à saúde, os estrados brasileiros receberam autonomia para vacinar ou não adolescentes maiores de 12 anos sem comorbidades. O assunto foi discutido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Conselho de Secretarias Municipais do Paraná (Cosems/PR), sendo oficializado em forma de deliberação para 399 municípios no mesmo dia.
Espera-se que aconteça uma revisão do Ministério da Saúde sobre essa deliberação. Na semana passada o Ministério da Saúde recomendou a vacinação apenas para adolescentes entre 12 e 17 anos que tenham deficiência permanente, comorbidades ou estejam privados de liberdade, apesar da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para toda a faixa, independente de comorbidade. Segundo as autoridades médicas, o único imunizante autorizado para adolescentes é a vacina da Pfizer/BioNTech.
De acordo com a orientação da Agência Nacional de Saúde (OMS), a vacinação deve respeitar o escalonamento das comorbidades e da faixa etária, em ordem decrescente. São considerados públicos prioritários pessoas com deficiências permanentes; gestantes, puérperas e lactantes; indígenas; e privados de liberdade. Logo, a vacinação nos jovens sem comorbidades também vai começar em 17 anos.
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