A Sejuf, Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, está cadastrando os municípios para os projetos voltados a crianças e adolescentes impactadas pela pandemia. Serão destinados 8 milhões e 500 mil reais aprovados pelo Fundo para a Infância e Adolescência e liberados pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente. A ação vai atender crianças que perderam pais, pessoas da família que contribuíam com a renda familiar ou que sofreram impactos psicológicos por causa do isolamento social. O prazo para que os municípios façam a adesão ao programa acaba no dia 30 de setembro. Até o momento, 58 prefeituras já apresentaram o seu plano de ação. O dinheiro vai ser destinado para pagar bolsa-auxílio e ajudar as famílias que vão ficar com a guarda das crianças órfãs da pandemia, além das famílias de crianças ou adolescentes que tenham perdido alguma pessoa que ajudava na renda familiar. Além das bolsas pagas diretamente para as famílias, os recursos também vão ser destinados para desenvolver ações para famílias acolhedoras, casas lares, aquisição de móveis e itens de informática necessários para dar acesso à educação. Também estão previstas a instalação de brinquedos e a prática de esporte nos locais de acolhimento. Outra ação importante que será feita com esses recursos é a implantação de programas de saúde mental para tratar o luto, a ansiedade, a depressão e outras situações psicológicas causadas pelo isolamento social na pandemia. O objetivo é atender da melhor maneira possível as crianças e os adolescentes do Paraná que estão passando por esse período delicado e que já sofreram tanto em virtude da pandemia.
