Preços de materiais escolares têm alta de até 1.000%
24 de janeiro de 2022 - 16:39
(Foto: Divulgação)
As aulas vão voltar em fevereiro em ao menos 17 estados brasileiros, e as escolas já estão enviando as listas de materiais para o ano letivo. Os preços dos itens básicos têm aumentado tanto que os Procons (Procuradorias de Proteção e Defesa do Consumidor) entraram em alerta.
Alguns produtos têm variações de 1.000% nos preços finais. As fiscalizações vêm acontecendo na maior parte do país.
Em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, por exemplo, recebeu diversas denúncias de pais e responsáveis. A coordenadoria do Procon local definiu como “escândalo” o aumento dos valores e variações entre estabelecimentos.
O Procon gaúcho identificou diferença de 1.000% em itens básicos da lista escolar na pesquisa feita entre os dias 17 e 20 de janeiro. E não foi o único. O Procon do Paraná registrou 1.185% de variação entre estabelecimentos no preço do dicionário da Língua Portuguesa no mesmo período.
Cada procuradoria tem uma lista com itens básicos e as pesquisas levam em consideração papelarias, livrarias e lojas online. Os artigos mais frequentes são: caderno, borracha, apontador, caneta esferográfica, régua, lápis, cola, lápis de cor e tesoura.
Para os fiscais do Procon essa diferença de preços reforça a regra básica para qualquer consumidor: pesquisar antes de comprar. As recomendações são que pais e responsáveis se unam para comprar mais barato em atacados, reaproveitem itens de anos letivos anteriores, negociem preços e denunciem os abusos.
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